Professor é afastado após suspeita de abuso contra 22 alunas de 11 anos no Amazonas
20/08/2025
(Foto: Reprodução) Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças
Um professor da rede pública foi afastado após ser investigado por suspeita de importunação sexual e estupro de vulnerável contra 22 alunas de 11 anos. Os crimes teriam ocorrido em Careiro, no interior do Amazonas.
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A Polícia Civil do Amazonas foi acionada após denúncias feitas pela direção de uma escola pública. O caso chegou à equipe por meio de um protocolo da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc).
As informações indicavam que o professor, que lecionava para turmas do 5º ano, estaria mantendo comportamentos inadequados com os alunos.
"Os relatos indicam aproximações excessivas, olhares sugestivos e, em um dos casos, houve menção a toques indevidos nos seios de uma das alunas. Solicitamos à Justiça o mandado de prisão temporária do investigado, mas o pedido foi indeferido", explicou o delegado David Jordão.
Segundo o delegado, a Justiça determinou o afastamento do professor de forma imediata da função, o que já foi cumprido, permitindo o avanço das investigações com as garantias legais necessárias.
Na segunda-feira (19), foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar na residência do professor. Durante a ação, foram recolhidos o celular e o notebook dele.
"Nos dispositivos apreendidos encontramos, de forma preliminar, materiais de conteúdo pornográfico. Esses arquivos serão analisados por perícia técnica para verificar a natureza exata do conteúdo", disse o Jordão.
A Polícia Civil informou que as investigações continuarão com a realização de escutas especializadas com os estudantes.
A Seduc informou ao g1 que, após receber as denúncias, a direção da escola seguiu o protocolo oficial, acionou o Núcleo de Inteligência em Segurança Escolar (Nise) e afastou o professor das funções. O caso está sendo acompanhado pela Comissão de Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual (Ceams), e a Seduc afirma que está colaborando com as investigações.
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Divulgação/PC-AM
