Apenas 81% da população do AM tem acesso à água encanada, aponta estudo nacional
19/08/2025
(Foto: Reprodução) Manaus está entre as 20 piores cidades em saneamento básico
Somente 81,14% dos moradores do Amazonas têm acesso à água encanada, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (19) pelo Instituto Trata Brasil. O levantamento analisou dados de saneamento entre 2019 e 2023 em todo o país.
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O g1 solicitou um posicionamento do Governo do Amazonas sobre os números apresentados no estudo, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Em 2019, 87,58% da população do Amazonas tinha acesso à água encanada. Em 2023, esse número caiu para 81,14%, uma queda de 6,44%. O índice está abaixo da meta de 99% prevista pelo Marco Legal do Saneamento Básico.
O Amazonas e os outros estados do país apresentaram índices abaixo da meta do Marco Legal do Saneamento Básico de 99% da população coberta com abastecimento de água.
Manaus teve leve melhora no abastecimento de água. O índice passou de 97,5% em 2019 para 97,98% em 2023, um aumento de 0,48%.
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Coleta de esgoto
O estudo "Avanços do Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil de 2025" também avaliou a coleta de esgoto. No Amazonas, o serviço cresceu entre 2019 e 2023: o acesso passou de 14,95% para 28,63% da população.
Mesmo com o avanço de 13,68 pontos percentuais, o estado segue distante da meta de 90% de cobertura com coleta de esgoto prevista pelo Marco Legal.
A capital Manaus teve um aumento de 8,56%. Enquanto em 2019 a cidade tinha 19,9% da população atendida com o serviço de coleta de esgoto, em 2023, o índice subiu para 28,46%.
Tratamento de esgoto
Ao analisar a evolução do tratamento de esgoto, o Amazonas apresentou uma redução de 15,57%, ao cair de 31,03% em 2019 para 15,46% da população com o acesso ao serviço, no ano de 2023.
A capital Manaus teve um aumento de 2,41%. Enquanto em 2019 a cidade tinha 19,9% da população atendida com o serviço de tratamento de esgoto, em 2023, o índice subiu para 22,31%.
Apenas 81,14% da população do AM tem acesso a abastecimento de água, aponta estudo.
Rayane Mainara/Cagece/Divulgação
